Racismo na escola


INTRODUÇÃO
 
Apesar de o repúdio ao racismo estar perpetrado como um dos princípios da República, manifestações de intolerância e desrespeito às diferenças étnico-raciais ainda são bastante comuns no ambiente escolar pelo país. 
 
O panorama da educação brasileira apenas comprova a desigualdade existente em uma nação que compra a ideia fictícia de que existe democracia racial no Brasil. 
 
No entanto, o ensino, atrelado ao legado histórico educacional de séculos, apenas reflete o preconceito enraizado e a necessidade de mudanças para a construção de uma sociedade mais justa e livre de discriminações
 
DESENVOLVIMENTO
 
O Brasil tem se autopromovido, ao longo de décadas, como uma nação que é fruto de uma mistura harmoniosa de raças, e isso implica no enfraquecimento do combate às diversas formas de discriminação racial no país. 
 
Alguns desses reflexos são o apagamento dos currículos escolares de personagens negras de relevância para a história nacional.
 
A representatividade do povo negro, entendida como a reconstrução da imagem dessa população na sociedade, viabiliza o combate ao discurso de intolerância e promove a igualdade racial.
 
CONCLUSÃO
 
Portanto, em um país em que 56,2% da população se identifica como negra ou parda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o racismo estrutural ainda persiste como estrutura invisível e opressora com reflexos nas salas de aula. O combate ao legado da colonização, investida capitalista que perdurou por mais de quatro séculos, perpassa por uma mudança estrutural da sociedade brasileira, elencando a educação como ferramenta essencial para a construção de um novo paradigma para o século XXI livre do racismo.